Sobre virtudes e hábitos. A vitória de Dilma, uma análise quase aristotélica

Bacharel em Filosofia, Mestre e Doutor em Literatura todos pela UnB.

Bacharel em Filosofia, Mestre e Doutor em Literatura todos pela UnB.

Por Luiz Reis

A recente vitória da presidenta Dilma, que pegou de surpresa grande parte da mídia e dos analistas políticos, não deveria nos surpreender tanto assim. Ao contrário das afirmações descabidas sobre um suposto uso eleitoreiro dos programas sociais, seria mais correto afirmar justamente o contrário. Utilizando a visão aristotélica de virtude este artigo busca expor causas para a reeleição e sobre a vitória do PT que desmentem as razões elencadas e bradadas aos quatro ventos.

Na Ética a Nicômaco podemos ler a seguinte afirmação: “o discernimento não pode ser conhecimento científico nem arte… ele é uma qualidade racional que leva à verdade no tocante às ações…”. Para Aristóteles, a virtude é o hábito, ela pressupõe a prática e ninguém pode ser virtuoso apenas na teoria. O discernimento se conquista lentamente, poder olhar de forma esclarecida é um processo.

O Brasil evolui em Educação fundamental e básica, isso é inegável, ao mesmo tempo uma parte grande da população consegue ter aceso ao ensino superior. Muitos casos de pessoas que declaram ser as primeiras em suas famílias a conseguir um diploma são mais comuns do que afirmaria alguém de fora do mundo educacional. Esta transformação surge num contexto de programas sociais que levam à escola, que estimulam a independência econômica, ao contrário do que afirmam os detratores dos programas de inclusão, e que transformam os motivos do voto.

O que já foi experimentado e se apresenta como novo foi rejeitado em todo país. O candidato a governador do DF Jofran Frejat repetia a toda hora representar a mudança, mas ninguém acreditou nele. O candidato Aécio adorava repetir a palavra mudança, deve ter sido a palavra que ele mais usou ao lado de valores, mas teve adeptos majoritariamente entre os eleitores mais retrógrados e conservadores. O discernimento vem do hábito, o brasileiro sabia que estes candidatos não eram o novo, o que levou a uma rejeição de suas candidaturas.

A virtude é um hábito, uma população capaz de discernir entre o falso novo e um governo progressista. A vitória de Dilma se deve então a um esclarecimento que tira as pessoas da minoridade e destrói discursos velhos que se apresentam como novo. Ao rejeitar a tese do conservadorismo travestido de mudança, nosso povo deu uma aula a grande parcela de nossa intelectualidade e, em especial, a parte da mídia que acha que apenas votar em A ou B pode ser tido como consciente. Esta transformação pode ser considerada revolucionária no sentido de indicar de forma nada aristotélica que as transformações engendram novas mudanças e que este processo muda a cara de um país e de um povo.

Tarifa Marconi

Tarifa MarconiPor Fred Lima

Parece que a Tarifa Frejat de R$ 1,00 para o preço da passagem de ônibus no DF influenciou a campanha ao governo de Goiás. O candidato-governador Marconi Perillo (PSDB) defende também a proposta para o Entorno, onde os ônibus cobrariam o mesmo preço do DF, no trajeto até Brasília. A diferença é que a qualidade dos ônibus do Entorno são bem inferiores aos da Capital Federal.

Imagina se a moda pega no país inteiro?!

Da Redação

Instituto Exata: Rollemberg lidera com 44% das intenções de voto

Rollemberg e Frejat. Reprodução

Rollemberg e Frejat. Reprodução

Rollemberg continua a liderar intenções de voto no DF

Duas mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 16 e 18 de outubro. A margem de erro é de 2%, com nível de confiança de 95%

O candidato a governador do DF Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 44% das intenções de voto, de acordo com pesquisa do Instituto Exata Opinião Pública, que foi divulgada nesta segunda-feira (20) pelo Balanço Geral DF. Jofran Frejat (PR) aparece com 37%. A porcentagem dos indecisos é de 11% e os brancos e nulos somam 8%.

Na avaliação apenas dos votos válidos, Rollemberg aparece com 54%. Na pesquisa anterior, de 12 de outubro, ele estava com 59%. Frejat tem agora 46% dos votos válidos, antes, somava 41%.

O Instituto Exata também avaliou como está a preferência dos brasilienses para a eleição para presidente. Entre os votos válidos, o candidato Aécio Neves (PSDB), aparece com 63% das intenções no DF. Já Dilma Rousseff (PT) tem 37% dos votos dos brasilienses.

Fonte: Portal R7

Rollemberg modera tom em debate em rádio; Frejat insiste no ataque

Reprodução

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Os dois candidatos se enfrentaram novamente em debate nesta segunda-feira (20/10)

Um dia depois do debate em rede de televisão, os candidatos ao governo do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) se enfrentaram novamente. Em quase uma hora, os dois defenderam propostas em dez blocos de perguntas. Enquanto Rollemberg usou o tempo para expor o plano de governo, Frejat insistiu em uma postura mais agressiva. O encontro desta vez foi promovido pela rádio CBN, na manhã desta segunda-feira (20/10), a menos de uma semana do segundo turno das eleições. No domingo (26/10), 1,8 milhão de eleitores devem ir às urnas para escolher o novo chefe do Executivo local.

Jofran abriu o primeiro bloco com uma pergunta sobre transporte público. Lembrou que implementará a tarifa de R$ 1 em janeiro de 2015, e afirmou que Rodrigo Rollemberg nunca precisou andar de ônibus e, por isso, é contra a proposta. Ele definiu como “terror” o posicionamento do socialista, ao dizer que a proposta para o setor é “demagógica e eleitoreira”. O pessebista afirmou que o partido chegou a apresentar uma proposta de introduzir o transporte como direito constitucional. “Devemos caminhar para, no futuro, termos uma tarifa zero. Mas a sua proposta, tirada da cartola, mostra um desespero seu por causa dos resultados nas urnas”, afirmou.

Os dois concordaram sobre a importância de desburocratizar a máquina pública. Ao alfinetar Rollemberg e tentar associá-lo a Agnelo, Frejat afirmou que o atual governo está sem recursos para pagar os salários até dezembro. Ressaltou que o orçamento do DF é alto, mas que pouco do montante total é destinado a investimentos. “Temos um orçamento de R$ 33 bilhões, mas só 1% é aplicado em investimentos. A máquina está inchada”, criticou. Rollemberg afirmou que a principal proposta é simplificar procedimentos. “Além da redução de cargos comissionados, reduzir o número de secretarias”, explicou o candidato, que quer também, caso seja eleito, radicalizar na transparência, com a criação de um conselho com o contas abertas para fiscalizar as contas do governo. “Queremos a população do nosso lado fiscalizando os gastos”.

Jofran Frejat fez, mais uma vez, duras críticas ao senador por ele ter escolhido Hélio da Silva Lima para ser seu suplente. Sindicalista, ex-dirigente do PT e hoje filiado ao PSD, o político foi acusado em 2010, pelo próprio Rollemberg, de abusar sexualmente de uma sobrinha. “Você o acusou de abuso sexual, mas ele vai assumir o seu lugar no Senado se você for eleito, para sentar ao lado de Reguffe e Cristovam Buarque”, criticou Frejat. Rollemberg pediu o direito de resposta, concedido pela rádio CBN. Assim como no debate televisivo, promovido ontem pela Rede Record, Rollemberg afirmou que Frejat estava sendo “leviano e que estaria sendo inclusive processado por Hélio da Silva pela acusação feita em rede nacional”.

Em pergunta de tema livre, Frejat falou sobre a comunidade de Santa Luzia, na Estrutural. Perguntou a Rodrigo Rollemberg o que faria pelos moradores do local. “Em 1º de fevereiro de 2002, o candidato era contra a Estrutural, conforme publicado em matéria do Correio Braziliense. Hoje Santa Luzia está ocupada. O que pretende fazer com esse local?. Mudou de ideia?”. Rollemberg reconheceu ter errado, mas que lutaria para cuidar “com carinho e atenção” tanto desta quanto de outras regiões do DF. “Votei contra a efetivação da Estrutural porque achava que estava fazendo um bem à população. Depois disso eu apoiei diversas cooperativas e pude conhecer melhor a Estrutural e percebo que a Estrutural teria que ser efetivada”, admitiu. Frejat alfinetou: “Você muda de ideia como quem muda de camisa, mas ainda bem que você mudou de ideia”.

Sobre a educação na capital do país, Frejat falou sobre a importância de criar a Universidade do DF e definiu com quatro pilares do plano de governo, caso eleito. “Vamos implantar de fato a escola integral, a bolsa universitária, o estudo técnico de qualidade e a universidade do DF”, afirmou. O candidato falou ainda sobre a intenção de regularizar todos os condomínios do DF e sobre não permitir mais nenhuma invasão que prejudique o meio ambiente. “Brasília precisa deixar de ser uma cidade ilegal”. Rollemberg reafirmou a necessidade de ensino em tempo integral, investimento em capacitação de professores e revisão do currículo das escolas, “transformado a escola em um ambiente transformador”, disse. “Tenho convicção de que isso vai transformar o DF, que será um exemplo de inovação para o Brasil”.

Fonte: Correio Braziliense

Em debate, candidatos ao GDF apresentam poucas propostas e trocam duras acusações

Rollemberg e FrejatComparações com o governador Agnelo Queiroz (PT) e processos administrativos deram o tom da discussão

Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) trocaram duras acusações no debate realizado pelo Correio Braziliense e a TV Brasília na noite desta quinta-feira (16/10). O primeiro e o segundo bloco foram tomados por ataques diretos e poucas propostas. Enquanto Rollemberg tentava ligar Frejat ao grupo de Arruda e Luiz Estevão, Frejat comparou o pessebista com o governador Agnelo Queiroz (PT).

Rollemberg classificou a proposta de Jofran Frejat (PR) de destinar o IPVA para custear a tarifa de ônibus por R$ 1 como eleitoreira. “A população não é boba. É como se o dinheiro do IPVA estivesse parado. Esse dinheiro vai para a educação e  saúde. Quem vai ganhar são os donos das empresas de ônibus, que vão ter esse dinheiro certinho”, disse em resposta à Jofran.

A saúde foi um dos temas centrais nas trocas de farpas entre os postulantes ao GDF. O pessebista classificou como “leviana” a gestão de Frejat, secretário da área em quatro oportunidades no Distrito Federal.

Após lamentar o “nível” do debate, com diversas trocas de acusações, Rollemberg disse que vai equipar hospitais e que “saúde não se faz construindo hospitais, quem faz é o secretário de Obras”. Frejat respondeu que esteve lá para “consertar o trabalho mal feito” de outros governos e exaltou conquistas a nível nacional, classificando o socialista de leviano. “Fui eu que criei o Saúde na família”, ressaltou.

Ainda no clima de tensão, o político do PR alegou que a família do ex-senador teria sido beneficiada pelo governo, na época em que o oponente trabalhava em um ministério. “É um absurdo que no final da sua vida você esteja mentindo”, disparou Rollemberg. ” No fim da vida? Por que? Você vai me matar?”, reagiu Frejat.

Questionado sobre as eleições diretas para administradores, Rollemberg defendeu que a população conhece a cidade e tem que escolher o administrador. Se tiver algum caso de corrupção, o ex-senador alegou que irá fazer uma lei para prever o mecanismo de troca e de eleição para o cargo. Em seguida, o candidato, munido de papéis com denúncias contra o adversário, partiu para o ataque acusou Frejat de desviar recursos.

Sobre a Companhia Energética de Brasília (CEB), concorrente do PR afirmou que o DF tem orçamento e é preciso investir. “Esse governo não se preocupou em recuperar a Companhia”, frisou. “Se ficarmos só no discurso, vamos comprometer seriamente nosso sistema de energia”, complementou. Ainda sobre a CEB, Rollemberg afirmou: “Vamos fortalecer a CEB e todas as empresas públicas do DF. Vamos garantir investimentos e tecnologia”.

Nas considerações finais, Frejat seguiu o script feito para o debate: comparou Rodrigo Rollemberg ao impopular governador Agnelo Queiroz (PT), antigo aliado do pessebista. “Meu adversário já demonstrou contra a tarifa de R$ 1, pois não a propôs. Ele fazia parte do governo do Agnelo, que não funcionou. Ele é o Agnelo dois, mas, assim como o rato abandona o navio quando este afunda, ele deixou o barco”, discursou.

Na contramão do discurso de Frejat, Rollemberg se desvencilhou da imagem de Agnelo. E a classificou como negativa para o DF, assim como a coligação do candidato do PR, aliado, entre outros, de José Roberto Arruda e Luiz Estevão. “Me senti na na obrigação de ser candidato a governador por não me confirmar em ver Brasília com as alternativas que tínhamos”, afirmou. “Uma que representava a incompetência e ineficiência do atual governo, e outra que representava as práticas que levaram Brasília ao maior escândalo da história do DF”, completou.

Fonte: Correio Braziliense

Frejat e Rollemberg se enfrentam em debate do Correio e da TV Brasília

Reprodução

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Os dois candidatos vão discutir temas de interesse do DF e responder a perguntas de jornalistas

O Correio Braziliense e a TV Brasília realizam amanhã debate do segundo turno com os candidatos ao Governo do Distrito Federal. Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) ficarão frente a frente, a partir das 22h30, para discutir temas de interesse do Distrito Federal e ressaltar pontos de seus programas de campanha. O debate terá transmissão ao vivo pela TV Brasília e pelo site http://www.correiobraziliense.com.br. com cobertura completa do Correio. O objetivo é confrontar ideias e ajudar o eleitor a tomar uma decisão nas eleições de 26 de outubro.

O evento terá um tempo total de 1h30, dividido em três blocos. Na primeira e na segunda etapas, jornalistas do Correio e da TV Brasília questionarão os concorrentes sobre temas como ética, administração pública, saúde, transporte, segurança, relação com a Câmara Legislativa e preservação de Brasília, entre outros. Nos mesmos blocos, haverá rodadas de perguntas entre os próprios candidatos. A ordem das questões será sorteada previamente na presença de assessores apontados pelos concorrentes.

Na parte em que os jornalistas farão as perguntas a Rollemberg e Frejat, cada um terá dois minutos para se expressar. O adversário vai contar com 45 segundos para comentar a resposta, com outros 45 segundos de réplica. Já na etapa de perguntas e respostas entre eles, haverá um minuto para a questão, dois minutos para argumentação e 45 segundos para réplica e tréplica, respectivamente.

Fonte: Correio Braziliense

Em ringue eletivo dedo de eleitor pode derrotar lutador

Reprodução

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Por Kleber Karpov

Na disputa presidencial Marina Silva (Rede/PSB) foi nocauteada com golpes de direita e de esquerda sem o menor pudor. De um lado a lógica da propaganda eleitoral que armou Dilma Rousseff (PT) com 11 minutos e Aécio (PSDB) com quase cinco para juntos desferirem golpes contra Marina.  Do outro, a formação ou manipulação da opinião pública, regadas por desconstruções, sobretudo após a alteração do plano de governo do PSB, atribuído a intervenções de um certo pastor. Marina alega que os golpes foram regrados de mentiras. E pelo jeito a acertaram acima da linha da cintura. Resultado: a candidata do PSB foi à lona após resistir bravante as cacetadas da polarização.

Já no segundo turno, a disputa entre Aécio e Dilma não é diferente. Mas dessa vez, em uma pancadaria mais equilibrada. Aécio sobe ao ringue com as vantagens da torcida organizada de vários partidos apostando em sua vitória; e dos depoimentos dos delatores da Petrobrás cuspindo participações ilícitas do PT na lona, no cantinho reservado à Dilma, o que gerado alguns escorregões.

Mas chama a atenção dois casos fora do circuito do campeonato nacional em que os lutadores aparentemente têm escolhido estratégias aparentemente equivocadas. No estadual do Rio de Janeiro, o candidato a governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), abriu a retaguarda após tentar nocautear o adversário, senador Marcelo Crivella (PRB), ao associá-lo à Igreja Universal do Reino de Deus e ao Bispo Edir Macedo. Considerando que o estado conta com uma população estimada em 40% de evangélicos, isso tem lhe rendido muitas reclamações dos eleitores e torcedores ao juiz. Muitos que já haviam declarado voto, quer dizer, feito as apostas em Pezão recuaram, o que pode render a perda significante de pontos.

Já no campeonato do Distrito Federal a torcida começa a vaiar o lutador, candidato a governador Jofran Frejat (PR), que tenta nocautear Rodrigo Rollemberg (PSB).

Frejat substituiu o ex-candidato, José Roberto Arruda (PR), após levar cartão vermelho dos juízes do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) e em seguida do Tribunal Superior de Justiça (STJ), após ser condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por ter jogado sujo com a população do Distrito Federal, o que lhe sujou a ficha.

Jofran tinha considerável vantagem no primeiro round pelas pontuações acumuladas por Arruda antes de substitui-lo. Mas no segundo, pulou no ringue mirando na cabeça e aparentemente tem acertado os próprios pés.

Isso porque os golpes desfechados por Frejat tem se limitado quase que tão somente a desqualificar Rollemberg e reafirmar a experiência. Sem mostrar os golpes novos, como as transmissões das lutas pela mídia e pelas redes sociais acontecem em tempo real, o que se vê são os apostadores preconizando Frejat beijando a lona, caso não consiga imobilizar seu adversário.

Com pouco mais de uma semana das eleições, os candidatos à eleição ou reeleição em segundo turno lutam bravamente pelo medalhão de ouro que garantirá reino absoluto pelos próximos quatro anos. Resta saber quem resistirá no ringue até o fim da luta. Façam suas apostas!

Ibope, votos válidos: Rollemberg tem 60%, e Frejat tem 40% no DF

Instituto ouviu 2.002 eleitores em todo o DF entre os dias 10 e 12 de outubro.
Margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (13) aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos na corrida para o governo do Distrito Federal:

Rodrigo Rollemberg (PSB) – 60%
Jofran Frejat (PR) – 40%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Votos totais
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

Rodrigo Rollemberg (PSB) – 52%
Jofran Frejat (PR) – 35%
Branco/nulo – 8%
Não sabe/não respondeu – 5%

Rejeição
A pesquisa aferiu a taxa de rejeição dos dois candidatos, isto é, aquele em quem o eleitor diz que não votará de jeito nenhum. O resultado foi o seguinte:
– Jofran Frejat (PR): 39%
– Rodrigo Rollemberg (PSB): 26%
– Poderia votar nos dois: 21%
– Não sabe/não respondeu: 16%

Avaliação do governo
A pesquisa Ibope também perguntou aos eleitores como eles avaliam a administração do governador Agnelo Queiroz. Para 2%, o governo é “ótimo”; 13% o consideram “bom”; 29%, regular; 16%, “ruim”; e 38%, “péssimo”. Não sabem ou não responderam somaram 5%.

Dados da pesquisa
A pesquisa foi encomendada pela Rede Globo. Foram ouvidos 2.002 eleitores em todo o Distrito Federal entre os dias 10 e 12 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número DF-00081/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01085/2014.

Fonte: G1

Em debate, Rodrigo Rollemberg e Jofran Frejat debatem propostas de governo

Reprodução

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Os dois candidatos que disputam o segundo turno da disputa pelo GDF participam no fim da tarde desta segunda-feira (13/10) de um debate em emissora de tevê. No primeiro bloco, Rodrigo Rollemberg (PSB) perguntou a Jofran Frejat (PR) sobre a nomeação dos administradores regionais. O senador garantiu que fará eleições para escolher os chefes das administrações. O candidato do PR criticou a proposta e afirmou que, caso o eleito seja adversário político do governador, isso pode prejudicar as cidades e os moradores.

Frejat questionou Rollemberg sobre suas propostas para melhorar a educação no DF. O senador garantiu que fará a “educação integral de verdade”, com a capacitação de professores. O concorrente do PR lembrou que é dele a proposta de criação da Faculdade de Saúde do DF. Por diversas vezes, ele destacou que o senador ingressou de forma “ilegal” no serviço público. Rollemberg é funcionário do Senado Federal e passou a integrar os quadros do órgão quando ainda não havia concurso para a Casa.

Clima esquentou

No segundo bloco, o clima esquentou. Ambos responderam a perguntas de jornalistas. Na primeira pergunta, Frejat falou sobre os planos para a área da Saúde. “Fui secretário por quatro vezes e peguei o setor muito ruim e transformei em referência nacional.” Já Rollemberg afirmou que o atual modelo está ultrapassado e quer investir no programa Saúde da Família.

Os dois trocaram farpas sobre o envolvimento de aliados em escândalos. Enquanto Rollemberg atacou os parceiros políticos de Frejat – Luiz Estevão, Valdemar Costa Neto e José Roberto Arruda -, o adversário tratou das acusações que pesam contra o suplente do senador. Rollemberg lembrou que Frejat responde a quatro processos por improbidade administrativa do período em que ocupou a Secretaria de Saúde.

Mais acusações

No terceiro bloco do debate, Jofran Frejat continuou atacando o adversário. Criticou o fato de o senador ter apoiado os governos da presidente Dilma e do governador Agnelo Queiroz e, agora, estar do lado de Aécio Neves (PSDB).

Os dois candidatos que disputam o GDF também trataram de outras temas, como a cultura o DF e a relação da capital com o Entorno. Frejat prometeu melhorias na infraestrutura e mais apoio aos artistas locais. Rollemberg, por sua vez, garantiu que vai manter o programa Morar Bem.

Fonte: Correio Braziliense